TY - JOUR T1 - TERMINALIDADE NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA TT - TERMINALITY IN THE CONTEXT OF THE COVID-19 PANDEMIC: AN EXPERIENCE REPORT AU - Cerqueira Etinger Almeida Novais, Jamily AU - Malheiros Vilas Boas De Sá, Ana Paula AU - Jesus Pinheiro, Cláudia AU - Lanzotti Sampaio, Mariá AU - Brito Lima Prado, Nília Maria AU - Barreto Curcino Leão, Taisa PY - 2022 DA - October Y2 - 2022 DO - 10.25279/sak.1138938 JF - Health Academy Kastamonu JO - HAK PB - Esra DEMİRARSLAN WT - DergiPark SN - 2548-1010 SP - 215 EP - 216 VL - 7 IS - Special Issue LA - tr AB - Introdução: A pandemia por Covid-19 promoveu alterações na rotina dos hospitais demandando a restrição no acompanhamento e visitas de familiares e pessoas próximas. Apesar destas estratégias serem imprescindíveis para conter a propagação do vírus, promoveram impactos no processo de terminalidade e morte no contexto hospitalar, visto que os rituais de despedida, fúnebres a as expressões de afeto foram dificultadas. Objetivo: apresentar as estratégias de atenção em saúde mental, prestado pela psicologia hospitalar, aos pacientes em processo de terminalidade e aos seus familiares durante a pandemia por Covid-19 em um hospital geral. Método: trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvida através da experiência de psicólogas que atuam em um hospital do sudoeste baiano. O hospital é referência para a região e atende aproximadamente 72 municípios pactuados na micro e macrorregião. A unidade hospitalar em questão conta atualmente com uma equipe de cuidados paliativos, composta por médico, enfermeira, nutricionista, assistente social, psicólogo e fisioterapeuta, que tem dado suporte às equipes na assistência aos cuidados paliativos e terminalidade. Resultados: Com o prolongamento de período pandêmico foi necessário adaptar algumas práticas de assistência e flexibilizar o isolamento físico, adequando-o a cada pessoa e contexto. Desse modo, o serviço de psicologia passou a implementar uma rotina de cuidado que utiliza-se de meios eletrônicos para a preservação de vínculos afetivos e promoção do processo despedida e a flexibilização quanto a inserção da rede socioafetiva no ambiente hospitalar. As psicólogas têm apoiado a realização e fortalecimento dos rituais religiosos e espirituais à distância e a efetivação de intervenções que favoreceram a comunicação entre-paciente-equipe-familiares e participação nas discussões acerca das diretrizes e vontades antecipadas. As programações de visitas passaram a ser mais flexíveis, sendo considerada sua realização tanto na modalidade virtual quanto presencial. Tem sido priorizado, ainda, o trabalho em equipe com vistas a transcender a visão biologicista, reconhecendo a multiplicidade e complexidade das demandas e a discussão e articulação com os serviços da rede para oferta de um cuidado integral. No entanto, apesar de importantes para uma vivência de fim da vida digna, estas medidas enfrentam dificuldades organizacionais para a sua efetivação, tais como: sobrecarga de trabalho, adoecimento dos profissionais e restrições de acesso à internet. Conclusão: A singularidade das experiências dos processos de terminalidade, morte e luto apontam para impossibilidade de se estabelecer compreensões ou estratégias rígidas e normatizadoras para estas vivências no contexto hospitalar. Aponta-se para a necessidade de fortalecimento das ações de gestão do trabalho com vistas a promover condições laborais dignas, ações de educação continuada e promoção de saúde dos profissionais. Para além, é urgente a defesa irrevogável do SUS e o posicionamento contrário ao subfinanciamento e desmonte das políticas de saúde e saúde mental para ampliar as possibilidades de investimento na atenção psicossocial no contexto da pandemia. KW - COVID-19 KW - Assistência Terminal KW - Saúde Mental KW - Psicologia KW - Fim de Vida CR - Reference 1 ............................... UR - https://doi.org/10.25279/sak.1138938 L1 - https://dergipark.org.tr/en/download/article-file/2519231 ER -