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VIEWS AND MIRRORS IN THE DEATH PHENOMENON: CONTRIBUTION TO CONTEMPORARY SOCIAL REPRESENTATIONS

Year 2022, Volume: 7 Issue: Special Issue, 7 - 8, 31.10.2022
https://doi.org/10.25279/sak.1135138

Abstract

Introdução: Os estudos teóricos das representações sociais (RS) na acepção jodeletiana nos mostram o quanto o progresso da teoria das representações sociais (TRS) está imbricado com as dimensões das pesquisas aplicadas e dos contextos que se apresentam na vida cotidiana, especialmente quando as situações concretas levam em consideração as dimensões culturais, sociais, ambientais, entre outras, e se constituem como fenômenos das representações sociais, tendo eco no olhar moscoviciano e na abordagem jodeletiana. Objetivo: Elucidar reflexões sobre o fenômeno morte nas representações sociais da contemporaneidade, consequentemente contribuir com olhares e espelhos de percepção do eu-outro e outro-outros, no entendimento da empatia. Método: Observação do fenômeno morte nas representações sociais. A morte para este estudo foi a de uma cantora-compositora, Marília Mendonça, consagrada como “rainha da sofrência”, que morreu tragicamente num acidente de avião e que chama a atenção de milhões de brasileiros/as com essa perda. Para esse fenômeno morte, existe um objeto de estudo bem específico que é a morte da cantora-compositora, mesmo sabendo das mortes dos demais envolvidos no acidente e que foram extremamente dolorosas. O instrumento de investigação foram as notícias veiculadas nos meios midiáticos, como a TV, Whatsapp, facebook, Instagram. Resultados: A morte representa dor, choros, tristezas, angústias, clamor de dores, comoção, emoção, sentimentos de incapacidade para modificar a situação existente, porém, no caso da nossa “rainha da sofrência”, essa dor se reverbera pelo fato do carisma existente do ser humano que ela representa para a sociedade. Existia um olhar para o que ela protagonizou como mulher, senhora, mãe. O fato de a mesma ter apenas 26 anos e no auge da sua coroação como profissional, pelo desenvolvimento da cultura, pelo empoderamento da mulher, e ter um filho de menos de dois anos, levou a uma identidade entre muitas mães, ou seja, no espelho da vida você se vê no outro, logo a empatia se estabelece. Percebemos que essa experiência de vida cotidiana nos aproxima do entendimento de como as representações sociais ocorrem pelas informações veiculadas (difusão), propagação (atitudes) e propaganda (ações), como enunciada no pensamento moscoviciano. Logo, dos sentimentos de perdas e dores, surgem as possibilidades de ressignificação desse momento. Isto acontece por meio das lembranças, do seu (en)cantar, da sua história vivida, e como a própria televisão nos sensibiliza a homenagear seu precioso trabalho de vida, expresso no tributo à nossa “rainha da sofrência”. Conclusão: As reflexões do fenômeno morte nas representações sociais, especialmente para o objeto do estudo, morte da cantora “rainha da sofrência”, nos fazem perceber os nossos olhares e nossos espelhos que modificam os olhares e espelhos de percepção do eu-outro e outro-outros, na concepção da empatia. Para os estudos das representações sociais da contemporaneidade, aduz-se o quanto é fundamental ir para as dimensões da subjetividade, explicitada na interpretação jodeletiana, bem como perceber as informações veiculadas na vida cotidiana, nas experiências de vida e nas possibilidades de ressignificação.  

References

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OLHARES E ESPELHOS NO FENÔMENO MORTE: CONTRIBUIÇÃO PARA AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA CONTEMPORANEIDADE

Year 2022, Volume: 7 Issue: Special Issue, 7 - 8, 31.10.2022
https://doi.org/10.25279/sak.1135138

Abstract

Introdução: Os estudos teóricos das representações sociais (RS) na acepção jodeletiana nos mostram o quanto o progresso da teoria das representações sociais (TRS) está imbricado com as dimensões das pesquisas aplicadas e dos contextos que se apresentam na vida cotidiana, especialmente quando as situações concretas levam em consideração as dimensões culturais, sociais, ambientais, entre outras, e se constituem como fenômenos das representações sociais, tendo eco no olhar moscoviciano e na abordagem jodeletiana. Objetivo: Elucidar reflexões sobre o fenômeno morte nas representações sociais da contemporaneidade, consequentemente contribuir com olhares e espelhos de percepção do eu-outro e outro-outros, no entendimento da empatia. Método: Observação do fenômeno morte nas representações sociais. A morte para este estudo foi a de uma cantora-compositora, Marília Mendonça, consagrada como “rainha da sofrência”, que morreu tragicamente num acidente de avião e que chama a atenção de milhões de brasileiros/as com essa perda. Para esse fenômeno morte, existe um objeto de estudo bem específico que é a morte da cantora-compositora, mesmo sabendo das mortes dos demais envolvidos no acidente e que foram extremamente dolorosas. O instrumento de investigação foram as notícias veiculadas nos meios midiáticos, como a TV, Whatsapp, facebook, Instagram. Resultados: A morte representa dor, choros, tristezas, angústias, clamor de dores, comoção, emoção, sentimentos de incapacidade para modificar a situação existente, porém, no caso da nossa “rainha da sofrência”, essa dor se reverbera pelo fato do carisma existente do ser humano que ela representa para a sociedade. Existia um olhar para o que ela protagonizou como mulher, senhora, mãe. O fato de a mesma ter apenas 26 anos e no auge da sua coroação como profissional, pelo desenvolvimento da cultura, pelo empoderamento da mulher, e ter um filho de menos de dois anos, levou a uma identidade entre muitas mães, ou seja, no espelho da vida você se vê no outro, logo a empatia se estabelece. Percebemos que essa experiência de vida cotidiana nos aproxima do entendimento de como as representações sociais ocorrem pelas informações veiculadas (difusão), propagação (atitudes) e propaganda (ações), como enunciada no pensamento moscoviciano. Logo, dos sentimentos de perdas e dores, surgem as possibilidades de ressignificação desse momento. Isto acontece por meio das lembranças, do seu (en)cantar, da sua história vivida, e como a própria televisão nos sensibiliza a homenagear seu precioso trabalho de vida, expresso no tributo à nossa “rainha da sofrência”. Conclusão: As reflexões do fenômeno morte nas representações sociais, especialmente para o objeto do estudo, morte da cantora “rainha da sofrência”, nos fazem perceber os nossos olhares e nossos espelhos que modificam os olhares e espelhos de percepção do eu-outro e outro-outros, na concepção da empatia. Para os estudos das representações sociais da contemporaneidade, aduz-se o quanto é fundamental ir para as dimensões da subjetividade, explicitada na interpretação jodeletiana, bem como perceber as informações veiculadas na vida cotidiana, nas experiências de vida e nas possibilidades de ressignificação.

References

  • Reference 1 .............................
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Details

Primary Language Turkish
Journal Section REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NA CONTEMPORANEIDAD
Authors

Vera Lúcia Chalegre De Freitas This is me

Early Pub Date March 30, 2022
Publication Date October 31, 2022
Submission Date January 24, 2022
Acceptance Date March 24, 2022
Published in Issue Year 2022 Volume: 7 Issue: Special Issue

Cite

APA Chalegre De Freitas, V. L. (2022). OLHARES E ESPELHOS NO FENÔMENO MORTE: CONTRIBUIÇÃO PARA AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA CONTEMPORANEIDADE. Sağlık Akademisi Kastamonu, 7(Special Issue), 7-8. https://doi.org/10.25279/sak.1135138

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