Introdução:A obesidade infanto-juvenil constitui-se com um dos mais sérios problemas de saúde pública, assistindo-se, nas últimas décadas a um grande aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade infanto-juvenil. O contexto atual da pandemia trouxe um aumento do risco de desenvolvimento de fatores de risco associados ao excesso de peso e obesidade. Perante esta realidade, torna-se primordial diagnosticar e intervir precocemente, contribuindo para a promoção de comportamentos e hábitos de vida saudáveis, no que diz respeito à alimentação e atividade física. Desde há muito tempo que o vínculo entre a saúde e a educação existe, uma vez que a ligação entre as duas áreas é evidente, dado que bons níveis de educação estão relacionados a uma população mais saudável assim como uma população saudável tem maiores possibilidades de deter conhecimentos da educação formal e informal. As estratégias de promoção da saúde no âmbito escolar surgem como meio para melhorar o estado de saúde e bem-estar, alargando assim as oportunidades para aprendizagens de qualidade. A Educação para a Saúde assume-se, assim, como a forma de excelência para a obtenção de ganhos em saúde individual e, por consequência, da comunidade, a médio e longo prazo. O presente projeto tem por base a Metodologia do Planeamento em Saúde (Imperatori & Giraldes, 1982; Tavares, 1990). A população alvo foram os alunos referênciados, até ao final do ano lectivo 2020/2021, pelo programa “fitescolas” do agrupamento de escolas de um concelho do Alentejo Central, Portugal, no contexto da saúde escolar. Objetivo:Contribuir para a promoção de hábitos alimentares saudáveis e de atividade física regular em crianças referenciadas pelo programa fitescolas no agrupamento de escolas em estudo. No âmbito deste projeto, desevolveu-se um estudo descritivo transversal. Método: Como técnica de colheita de dados foi aplicado o questionário ESPIGA aos encarregados de educação e o questionário das preferências alimentares às crianças e jovens, sendo o mesmo reaplicado posteriormente como estratégia de avaliação. Resultados: 20 em cada 25 crianças tem um dos pais com excesso de peso ou obesidade; as preferências alimentares e frequência alimentar incidem maioritariamente no consumo de refrigerantes, fastfood e doces e, consomem uma média de 2 a 3horas diárias a ver TV ou a jogar videojogos. Conclusão: Impera a necessidade de intervenção na promoção de hábitos alimentares saudáveis e de atividade física nestas crianças e na família. Torna-se crucial compreender a realidade da obesidade infantil, sensibilizar não só as crianças como também os pais ou familias, acerca deste problema e promover intervenções interdisciplinares contribuindo para promoção da saúde e aumento da qualidade de vida desta população-alvo.
Obesidade Pediátrica Serviços de Saúde Escolar Promoção da Saúde Hábitos Alimentares Exercício Físico
Primary Language | Turkish |
---|---|
Subjects | Primary Health Care |
Journal Section | ACTIVIDADE FÍSICA, DESPORTO E SAÚDE EM SUA RELAÇÃO COM O COVID-19 |
Authors | |
Early Pub Date | March 30, 2022 |
Publication Date | October 31, 2022 |
Submission Date | January 24, 2022 |
Acceptance Date | June 24, 2022 |
Published in Issue | Year 2022 Volume: 7 Issue: Special Issue |
Health Academy Kastamonu is included in the class of 1-b journals (journals scanned in international indexes other than SCI, SSCI, SCI-expanded, ESCI) according to UAK associate professorship criteria. HEALTH ACADEMY KASTAMONU Journal cover is registered by the Turkish Patent Institute.